A Bunge também criticou o papel da Queensland Sugar Ltd. (QSL), que detém 14% da Tully e votou para manter a restrição. O porta-voz afirma que a QSL e a Mackay Sugar Cooperative Ltd., cuja fatia é de quase 4%, efetivamente tiraram a escolha das mãos dos produtores.
O presidente da Mackay Sugar, Andrew Cappello, disse que sua firma planeja propor uma fusão com a Tully e outros grupos locais. Já a Bunge quer comprar um mínimo de 50,1%, e a proposta feita avalia a empresa australiana em 126,7 milhões de dólares australianos (US$ 127,9 milhões). O conselho da Tully recomendou por unanimidade que os acionistas aceitem a oferta da gigante norte-americana de 41 dólares australianos por ação, bem como a mudança da cláusula.
? Partimos do pressuposto de que o papel da QSL como uma companhia de serviços sem fins lucrativos limitaria sua capacidade de tomar posse de qualquer usina e também a impediria de tomar atitudes, como fizeram na última sexta, dia 19, contra os interesses claramente expressos dos acionistas e produtores da usina. Os acionistas da Tully merecem a oportunidade de considerar nossa proposta ? declarou o porta-voz da Bunge.
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O porta-voz também disse que cabe à Mackay Sugar e à QSL apresentarem aos acionistas uma oferta de valor superior ao da Bunge.
? Se não o fizerem, terão negado aos acionistas da Tully uma significativa oportunidade em um momento difícil e crucial para os produtores individuais e a comunidade ? concluiu. As informações são da Dow Jones.
