A Cargill é uma das maiores processadoras e comerciantes de commodities do mundo, além de realizar outras atividades que envolvem desde ingredientes alimentares até serviços financeiros e fabricação de aço. O lucro cresceu em todas as cinco unidades de negócios da companhia, na comparação com o ano anterior.
Um dos motivos para o salto dos lucros é o fato de suas operações de processamento de grãos e carnes terem sido atingidas no ano passado pela crise econômica global. Elas são tidas como referência para o mercado, assim como suas rivais Archer Daniels Midland Co e Bunge Ltd.
A companhia informou que o lucro de sua unidade de produção e processamento “correu mais rápido” do que no ano passado e que também avançou nos negócios de gerenciamento de risco. No entanto, a menor volatilidade do mercado acompanhou uma queda da contribuição das operações de energia.
Os lucros industriais foram impulsionados pela demanda por produtos para descongelamento, que aumentou bastante durante o rigoroso inverno da América do Norte. Também houve contribuição maior por parte de sua participação majoritária na empresa Mosaic Co, de fertilizantes, durante o desenvolvimento da produção agrícola.
Em pronunciamento por escrito, o presidente e CEO da Cargill, Greg Page, afirmou que “por conta das conexões ao longo de nosso diversificado portfólio de negócios, conseguimos aproveitar o ritmo mais acelerado de recuperação da economia que ocorre nos mercados emergentes”. Ele acrescentou que “nos países desenvolvidos, onde as condições econômicas estão melhorando mais devagar, o foco no gerenciamento das necessidades de fornecimento dos nossos consumidores ajudou nos resultados”. Em uma base contínua de operações, a companhia do Estado de Minnesota lucrou US$ 729 milhões no trimestre. A Cargill não divulga receita trimestral. Registrou vendas de US$ 116,6 bilhões no último ano fiscal, terminado em 30 de junho de 2009. As informações são da Dow Jones.