Os pecuaristas de seleção, de certa forma, sentiram as incertezas do mercado de ações. Negócio que cresce cada vez mais é a venda de parte de um animal, com por exemplo, 33% de uma vaca, que foram arrematados por R$ 1,428 milhão no fim de semana.
Já nas exportações, o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), Luiz Carlos de Oliveira, que esteve presente na Expoinel, demonstrou otimismo. Falou que o volume vai ser menor, mas em dinheiro, 20% a mais, passando dos R$ 5 bilhões até o final do ano. Para os próximos dois anos, a meta é recuperar de vez o mercado da União Européia e expandir, apostando em países como o Chile.
Nas negociações internas, os frigoríficos estão ampliando o mercado a termo, uma ferramenta em que o pecuarista ganha quando tem custos sob controle e o frigorífico garante o boi na escala.