Os moinhos têm tentado repassar os maiores custos de trigo para os derivados no mercado brasileiro, segundo informam pesquisadores do Centro de Estudos Avançados e Economia Aplicada (Cepea), devido aos aumentos nos valores internos do grão no ano passado e à recente sustentação das cotações internacionais.
Por enquanto, os ajustes de preços ainda têm sido pontuais, mas esse cenário pode se intensificar devido à possível demanda mais elevada com a volta às aulas.
De acordo com informações da Conab divulgadas na quinta, dia 11, a área de trigo colhida em 2017 foi de 1,916 milhão de hectares, 9,6% menor que a da temporada anterior e a produtividade, em 2.225 quilos por hectare, 29,9% abaixo da de 2016. Com isso, a produção passou a ser prevista em 4,26 milhões de t, 36,6% inferior à do ano anterior.