Já o número de razões sociais se manteve praticamente igual – cerca de 30 mil empresas -, o que reflete a preocupação do varejo em enxugar custos, sinalizando, porém, a necessidade de comparecer à feira e fazer negócios.
? Registramos uma visitação muito qualificada, com a presença de visitantes com poder de decidir compras, o que resultou num volume de vendas fechadas e encaminhadas para os próximos 100 dias na ordem R$ 6 bilhões ? destacou Francisco Santos, presidente da Couromoda.
Ele enfatizou que a maior parte dos negócios aconteceu para o mercado doméstico e países da América Latina.
? Recebemos compradores de todo o Brasil e 51 outros países, mas observamos que os europeus e norte-americanos vieram em menor número, em função da grave crise econômica que assola estes mercados. E isso antecipa dias difíceis na área externa, uma vez que – mesmo já vendendo para mais de 140 países ao redor do mundo – EUA e Europa continuam sendo o grande destino das exportações de calçados brasileiros ? analisa.
Santos avalia que o período crítico da crise já passou e que o resultado da Couromoda indica um primeiro trimestre de muito trabalho para a indústria calçadista, no sentido de manter seus níveis de vendas e de empregos.
? Nossa indústria está tecnologicamente atualizada, saudável economicamente e profundamente empenhada em desenvolver calçados que atendam aos desejos de moda e as necessidades de consumo da população. O que dará mais trabalho, certamente, será retomar os volumes de exportação, que em 2008 chegaram a US$ 1,8 bilhão ? afirma.