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Custo de produção do trigo aumenta com dólar

Moeda norte-americana mais valorizada encarece insumos agropecuários

Fonte: Moinho Sete Irmãos/Divulgação

O custo de produção do trigo tem aumentado nos últimos anos, e principalmente nos últimos meses por conta da alta do dólar, que encarece o preço dos insumos agropecuários.

De acordo com Rodolpho Werneck Botelho presidente do Sindicato Rural de Guarapuava (PR), os produtores estão preocupados com o custo de produção da safra deste ano. –A gente acredita que vão ter vários produtores diminuindo um pouco a tecnologia do plantio– afirmou.

Além da alta do dólar  os produtores de trigo sofreram com o excesso de chuvas durante o mês de julho, que causou um atraso no plantio.–O que aconteceu é que com todo o excesso de chuva sobrou áreas alagadas no meio dos talhões e tiveram alguns produtores que deixaram de plantar trigo final do mês de julho justamete porque o plantio estava ocorrendo em uma época já fora do ideal já no fim de julho começo de agosto – afirmou o presidente em entrevista ao programa Mercado e Companhia, desta segunda, dia 10.

 De acordo com o presidente deve haver um atraso também na colheita, o que deve acontecer mais no final de novembro e dezembro o que, consequentemente atrasaria o plantio também da soja.
O

problema mais recente, no entanto, tem sido o oposto do excesso de chuvas, neste fim de julho e início de agosto a falta de umidade e as temperaturas mais elevadas tem feito com que os produtores fiquem atentos para a proliferação de pragas e doenças nas lavouras.

Preços

Apesar da forte alta do dólar, e com a baixa oferta nacional de trigo de qualidade os valores do cereal registram estabilidade ou apenas pequenas altas nas regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
 Reações mais consistentes têm sido limitadas pela importação do cereal, pela proximidade do início da colheita no Paraná e, principalmente, pela liquidez reduzida no segmento de farinha de trigo. 

Segundo agentes de moinhos consultados pelo Cepea, compradores de farinha têm adquirido apenas pequenos lotes, visto que não pretendem fazer estoques. Nesse cenário, moinhos estão com volume de trigo acima do que gostariam e, com isso, limitam novas aquisições do cereal.

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