Segundo o presidente da Sadia, que será copresidente da Brasil Foods, Luís Fernando Furlan, não haverá fechamento de fábricas e espera-se um aumento da demanda e, por consequência, da produção, devido aos esforços combinados das duas companhias para ampliação dos negócios.
? Nós estamos fazendo essa associação para aumentar o número de empregos ? afirmou Furlan.
Em relação aos consumidores, tanto a Sadia quanto a Perdigão garantem que não ocorrerão mudanças e que serão mantidas todas as marcas e produtos oferecidos atualmente.
Apesar da otimização dos meios de produção e da logística resultantes da fusão, não há indicação de redução de preços para o consumidor. De acordo com o presidente da Perdigão e copresidente da nova empresa, Nildemar Sanches, o principal motivo de não haver diminuição nos custos é o fato de as empresas serem apenas uma parte da cadeia produtiva, que envolve também os distribuidores, atacadistas e vendedores do varejo.
Quanto a uma possível concentração de mercado, Sanches admitiu que a Brasil Foods terá uma fatia significativa de vários segmentos do setor de alimentação, mas ressaltou que ainda não se conhecem as dimensões da parcela de mercado referente à nova empresa. Sanches destacou que uma parte significativa da atuação das companhias é no exterior: Metade do nosso faturamento vem de fora do Brasil.