A cúpula concluiu na madrugada passada com a manutenção do objetivo de reduzir as emissões de CO2 entre 25% e 40% para os países industrializados e, pela primeira vez, incluiu a possibilidade de que as nações em desenvolvimento também as limitem entre 15% e 30%.
Também foi acordado o início de um fundo para ajudar os países pobres a enfrentar os efeitos da mudança climática, que, no entanto, decepcionou os receptores, por causa da baixa quantia (entre US$ 80 milhões e US$ 300 milhões anuais).
O comissário do Meio Ambiente da União Européia, Stavros Dimas, disse que Poznan foi “uma parada útil no caminho para a conferência de Copenhague”, onde o mundo deve fechar um novo acordo para a luta contra a mudança climática para o período posterior a 2012.
Embora o consenso conseguido nos últimos dias seja animador, “resta muito trabalho a fazer para conseguir um acordo satisfatório” na capital dinamarquesa, advertiu o comissário.
Dimas afirmou que o acordo assinado ontem pelos líderes europeus, que mantém os objetivos de reduzir as emissões de gases poluentes em 20% até 2020, mostra ao resto do mundo que avançar para uma economia baseada nas energias limpas é compatível com a prosperidade.
O comissário lembrou que os países do bloco estão dispostos a marcar um objetivo mais ambicioso, de 30% de redução, se os outros países industrializados assumirem compromissos equivalentes na conferência de Copenhague.