A informação é da gerente do projeto Wines From Brazil – da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex Brasil) e do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravim)-, Andreia Gentilini.
Os poloneses demonstraram interesse pelo vinho brasileiro há algum tempo, mas ainda não fecharam contratos com o país, conta a gerente. Com a visita dos empresários, a Wines From Brazil quer dar um empurrão nas negociações com visitas a vinícolas do Rio Grande do Sul, além de rodadas de negócios a partir desta quarta, dia 17.
? São as primeiras reuniões do grupo polonês com o setor e vão servir como um sinalizador para as próximas negociações ou contratos ? disse a gerente, que preferiu não fazer estimativas.
A Apex, no ano passado, lançou o desafio de exportar US$ 7,5 milhões em vinhos até o fim deste ano. O produto é vendido para 28 países, mas ainda precisa de mais divulgação, admite Andreia Gentilini.
? Nosso produto tem qualidade, já ganhou prêmios internacionais, mas não é tão conhecido.
Com a divulgação em feiras e eventos internacionais, a expectativa para o ano é consolidar mercados, ampliando as exportações para os principais compradores: Estados Unidos ? o maior mercado do segmento ? Alemanha e Inglaterra.
Os EUA compraram R$ 1,9 milhão em vinhos de 22 empresas nacionais nos últimos quatros anos. O segundo maior mercado é a Alemanha, compradora de 13 empresas brasileiras.
Outro desafio é vencer os reflexos da crise, que tornam os importadores de alimentos mais conservadores. “Com a crise, ninguém quer novidade. As pessoas se tornam mais conservadoras. Só compram o que têm certeza que irão vender”, disse Gentilini.