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Especialistas avaliam que Brasil está em vantagem no mercado mundial de suínos

Evento realizado em São Paulo discutiu o trabalho dos produtores brasileiros e o futuro da atividade no mundoO Brasil está em vantagem no mercado mundial de suínos, de acordo com a avaliação de especialistas que participaram nesta semana, em São Paulo, do 8º Seminário Internacional de Suinocultura. O evento, que aconteceu no Guarujá, litoral paulista, terminou nesta sexta, dia 29. O trabalho dos produtores brasileiros e o futuro da atividade no mundo foram discutidos por mais de 600 profissionais da área.

O agricultor Jorge Longhi Neto, que planta milho e cria suínos no interior de São Paulo, é um exemplo típico do produtor do futuro, como dizem os especialistas. Quando o assunto é suinocultura, ele não perde um discussão e afirma saber que aqui ou lá fora, o que acontece no mercado, reflete no seu bolso.

? Eu aprendi um pouco de globalização. O mundo hoje é globalizado. Quanto mais a gente fica sabendo que o consumo externo e interno é maior, mais porcos nós vamos produzir pra poder vender.

“Os suinocultores brasileiros são os mais capicitados, os mais modernos, em termos de produção, e os mais competitivos”, de acordo com o economista americano Steve Meyer. Ele palestrou no seminário sobre o futuro da atividade no mundo.

Meyer comparou a produção brasileira na suinocultura com a de outras potências, como Estados Unidos e Argentina. Por causa da disponibilidade de matéria-prima para a alimentação animal, que reduz o custo, da disponibilidade de causa da mão-de-obra e das maiores possibilidade de exportação, o Brasil, está em vantagem e serve de exemplo para o restante do mundo.

? Eu acho que a indústria suína do Brasil é uma das que se desenvolve mais rapidamente. E os produtores brasileiros são os mais profissionais. Adotam técnicas e melhoram o tempo todo. É assim que todos deveriam  fazer para competir economicamente em níveis internacionais ? afirmou o economista.

O trabalho feito em Santa Catarina, o Estado que mais produz e mais exporta, é referência para esta boa imagem do Brasil. Nelson Pasqual, empresário que cria mais de 8,5 mil animais, falou da sua experiência no congresso. Ele explicou por que lá o trabalho é tão reconhecido. Melhor do que isso, disse o que é preciso para que outros produtores também o façam e para que a atividade se mantenha assim.

? Para que se garanta o sucesso do futuro é necessário que se faça cada um o seu tema de casa. A agroindústria, por sua vez, precisa ser muito eficiente no produto que ela elabora, porque a competitividade internacional também tem outras indústrias do mesmo porte buscando estes mercados. Tem que fazer cada um a sua parte dentro da cadeia de produção.

O gerente de mercado Alexandre Rosa também conhece bem o mercado, pois trabalha com nutrição animal. Ele é um dos gerentes de uma das maiores empresas do setor, a mesma que promoveu o seminário. Rosa lembra que 65% da suinocultura brasileira é hoje tecnificada e que o país tem mesmo os maiores potenciais do mercado, mas que não é tudo ainda.

? A cadeia nossa está em franca organização. Não podemos considerar um cadeias totalmente organizada ainda por que a suinocultura brasileira vem passando por uma transformação, mas é uma transformação natural. É uma consolidadação da cadeia, mas acho que rapidamente a gente vai ter um sucesso muito forte. E já hoje no mundo o Brasil praticamente é o único país de peso que vai tendo uma rentabilidade satisfatória e isso já é um ponto positivo na nossa atividade.

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