De acordo com a consultoria, com o início da crise, a queda nas vendas externas foi forte por causa da redução na atividade econômica. Agora, mesmo com volumes ainda menores que os do ano passado, os analistas acreditam que há sinais de retomada nos negócios.
No mês passado, foram exportadas 180,3 mil toneladas equivalente carcaça. A unidade de medida é usada para colocar na mesma base de comparação os diferentes produtos bovinos. O volume do mês passado é 12,9% maior que o de maio, quando foram vendidas 159,8 toneladas equivalente carcaça.
O faturamento também subiu. Em junho, ficou em US$ 376 milhões, 18,55% a mais que em maio, quando a soma foi US$ 317,2 milhões. A maior variação nos últimos dois meses foi a das vendas para a Rússia, importante destino, principalmente para os cortes dianteiros.
O volume vendido em maio foi de 27,9 mil toneladas equivalente carcaça e o de junho 44,4 mil. O aumento foi de 58,8%.
O faturamento de maio foi US$ 58,4 milhões e o de junho US$ 99,3 milhões, alta de 69,8%.
Os dados da Scot Consultoria reforçam, de certa forma, a avaliação da indústria exportadora. Segundo a Abiec, que reúne os grandes frigoríficos, o setor de carne bovina foi um dos que mais sofreu com a crise. Tanto que as exportações caíram no primeiro semestre em volume e faturamento. Mas a Abiec também já observa o mercado internacional mais aquecido.