Outro grande problema é quanto ao trânsito de animais que também não passará por fiscalização, com isso, o risco de perda do controle sanitário sinaliza inúmeros prejuízos para os produtores goianos, com comprometimento inclusive das exportações de carne.
Desde o mês de setembro, os fiscais estão em processo de negociação com o governo para equiparação salarial compatível com o piso de outros Estados, na média de R$ 7 mil. Atualmente as remunerações em Goiás variam de R$ 2,5 mil a R$ 1 mil.
O secretário estadual da Agricultura, Leonardo Veloso, afirmou que a paralisação é ilegal, já que os fiscais não comunicaram oficialmente a greve e que todas as propostas de reajustes foram negadas.
? É impossível corrigir em uma única gestão as distorções salariais dos últimos 30 anos.
Leonardo Veloso destacou ainda que a população e os produtores não serão prejudicados, pois o Estado firmou uma parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária Goiana (Fundepec) que irá disponibilizar técnicos para realização das fiscalizações.