Apelidada de Economia Verde, a linha de financiamento é voltada para empresas paulistas que faturam entre R$ 240 mil e R$ 100 milhões por ano. Entre os mais de 10 setores incluídos, estão: a agroindústria, o de energias renováveis, e de recuperação florestal de áreas rurais e urbanas.
As agroindústrias podem financiar projetos de troca de equipamentos movidos a combustível fóssil por renovável, instalação de biodigestores para tratar resíduos ou transferência de unidades de processamento para áreas próximas à produção. A linha vai financiar 100% dos projetos, com juros de 6% ao ano, cinco anos para pagar, sendo um de carência. Os recursos são do governo do Estado disponibilizados pela agência de fomento paulista. O governador José Serra acredita que a linha de crédito em breve pode se tornar nacional.
A linha de financiamento vai ajudar empresários a cumprirem a lei paulista de mudanças climáticas, aprovada em novembro do ano passado. A meta que todos os setores da economia de São Paulo reduzam em 20% as emissões de gases de efeito estufa até 2020, tomando como base aquilo que emitiam em 2005.
São Paulo emite atualmente 100 milhões de toneladas de CO2 por ano. Para o secretário Estadual de Meio Ambiente, Xico Graziano, o novo financiamento é importante já que ações de preservação do meio ambiente às vezes custam caro.
Para ter acesso ao financiamento, é preciso procurar uma entidade de classe, como associações e sindicatos, que tenham convênio com a agência de fomento paulista. Os projetos vão ser avaliados pela instituição e também pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Investir em ações que minimizam o efeito estufa pode ser uma oportunidade para empresários.