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Mantega derruba novas barreiras às importações

Medidas anunciadas pelo governo no início desta semana geraram polêmica entre empresáriosO ministro da Fazenda, Guido Mantega, derrubou as novas barreiras não-tarifárias às importações anunciadas nesta semana, que geraram polêmica entre produtores e especialistas. O anúncio foi feito em entrevista coletiva no fim da tarde desta quarta, dia 28.

A lista previa licença prévia para a entrada de cereais, plásticos, alumínio, bens de capital, material eletroeletrônico e autopeças vindos do Exterior. Eram três mil produtos, que correspondiam a 60% do valor das importações.

Mantega e o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ivan Ramalho, disseram que o governo recuou da decisão por causa das inúmeras reclamações dos empresários. A partir desta quinta, dia 29, voltam a valer as regras antigas, ou seja, sem a exigência de licença prévia.

O ministro da Fazenda admitiu que o governo havia adotado essa medida por causa da iminência do primeiro déficit mensal na balança comercial desde 2001. O saldo negativo neste mês já chega US$ 645 milhões.

Mantega disse que entrou em contato com o ministro Miguel Jorge, que cumpre agenda na África, e que, depois de conversar com empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta tarde, chegaram à conclusão de que a medida ? apenas uma forma de monitorar estatisticamente a entrada de produtos importados, segundo o governo ? realmente estava recebendo críticas.

A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), por exemplo, já havia achado uma contradição no fato de o governo incluir na lista o grão e deixar a farinha de fora.

? Seria muito mais lógico, no nosso ponto de vista, colocar a farinha nesse enquadramento porque para obter esse produto é só moer o trigo! Mas trigo nós não temos suficiente. Por isso, não faria sentido colocar o cereal numa barreira não alfandegária ? analisou o diretor da entidade, Lawrence Pih.

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