O plenário se transformou em palco de uma grande audiência sobre a crise financeira. Os debates começaram com a apresentação de Meirelles, que traçou um histórico sobre a situação econômica internacional e fez questão de frisar a gravidade da atual crise.
Em seguida veio o discurso de Mantega. Ele destacou que esta é a crise mais forte da história por atingir principalmente os países de economia avançada. O ministro afirmou que frente à crise financeira e à escassez de crédito, o governo já revisou as expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2009, que deve ficar entre 4% e 4,5%.
Mantega ainda detalhou as ações do governo para garantir liquidez ao mercado e alertou para a necessidade de aprovar a medida provisória 442, que autoriza o Banco Central a liberar recursos a bancos pequenos e fazer empréstimos em dólar para exportadores.