Em Uruguaiana (RS), cerca de 350 caminhões estão parados aguardando licença de importação (LI), que dá início ao processo de importação quando a carga entra no Brasil. Antes, em boa parte das cargas, a LI era liberada automaticamente pelo despachante. Agora, depende de avaliação da Secex. Importações cujo processo durava dois dias atualmente não têm tempo determinado. A restrição é apenas para cargas da Argentina ? país que adotou medida semelhante referente à entrada de cargas brasileiras há cerca de um ano. A Secretaria de Comércio Exterior não fez comentário.
O Porto Seco ferroviário de Uruguaiana tem 90 contêineres de 25 toneladas de farinha cada aguardando liberação. No Porto Seco de Itaqui (RS), 29 carretas com farinha esperam licença. Cada dia parado, estima o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, Lauri Kotz, representa prejuízo de cerca de R$ 1 mil por caminhão.