A estimativa é de um universo de 19,3 milhões de pessoas com qualificação e experiência profissional para uma demanda potencial de 18,6 milhões de trabalhadores.
O levantamento mostra que os setores com excesso de mão de obra qualificada devem ser o industrial, agrícola e o de serviços sociais ? coletivos e individuais. No entanto, outros setores deverão registrar escassez de mão de obra qualificada, como comércio, alojamento, saúde, educação e alimentação. No Estado de São Paulo, faltará mão de obra na construção civil.
O estudo aponta que haverá ao longo do ano 24,8 milhões de trabalhadores disponíveis no mercado neste ano e, como 19,3 milhões desses têm a qualificação exigida para o trabalho, a conclusão é que, na outra ponta, 22,2% dos trabalhadores não têm a qualificação para a demanda existente.
? Dessa forma, a massa de trabalhadores sem qualificação requer políticas públicas de combate a essa exclusão, visto que se constitui um exército que não se encontra nas mesmas condições de competitividade no mercado de trabalho. Mesmo com o crescimento econômico, ainda continuará havendo um estoque de trabalhadores desempregados ? diz o estudo.