O vice-ministro de Relações Econômicas e Integração do Paraguai, Didier Olmedo, disse que, no encontro do GMC, pedirá o cumprimento do tratado do Mercosul, que estipula, entre outras coisas, “a livre circulação de bens, pessoas e serviços” entre os países-membros do bloco regional.
Segundo Olmedo, “é recorrente o problema do tráfego para o Paraguai”, e seu país acaba “de enfrentar um difícil período por causa de uma greve da Receita (Federal) do Brasil”.
O anúncio das autoridades paraguaias foi feito um dia depois que as associações de exportadores e importadores do país cobraram medidas do governo.
O Paraguai, altamente dependente de seus vizinhos para escoar sua produção, exporta, através do território argentino, grandes quantidades de carne bovina refrigerada para o mercado chileno, um dos principais destinos do produto.
Didier Olmedo classfica a atual situação como “insustentável” para o seu país, razão pela qual “o Mercosul deve dar respostas urgentes e efetivas ao problema”.
O encontro do Mercosul, que originalmente é integrado por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, se estenderá até sexta-feira.