Os recursos são do governo federal, que doou R$ 10 milhões, e da prefeitura do Rio de Janeiro, com mais R$ 5 milhões. Segundo a ministra Izabella Teixeira, o dinheiro será aplicado imediatamente na reconstrução da reserva.
? Vamos transformar o Parna da Tijuca em modelo de parque para o Brasil, no menor espaço de tempo ? prometeu.
A ministra sobrevoou a área onde aconteceram cerca de 300 deslizamentos de terra e lamentou a destruição causada pela chuva. Em consequência dos estragos, a visitação ao Parna da Tijuca, maior parque urbano do país, está proibida desde o dia 12 deste mês. A ministra também apresentou um relatório, feito pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio), com todos os danos sofridos pelo parque depois das fortes chuvas que atingiram o Rio.
De acordo com o administrador da unidade, Bernardo Issa, os estragos foram severos, tendo ocorrido inúmeros deslizamentos de terra, árvores e pedras nas estradas que dão acesso ao local.
A ministra foi acompanhada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pelo ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pelo presidente do ICMBio, Rômulo Mello, pela secretária Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, e pelo secretário municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Muniz.
O Parque Nacional da Tijuca, com uma área de quase quatro mil hectares, foi criado em 1961. Em 1991, foi elevado à condição de Reserva da Biosfera. Antes de receber o nome de Tijuca era conhecido como Parque Nacional do Rio de Janeiro. Fazem parte de sua estrutura a Floresta da Tijuca, onde está localizado o Corcovado (Cristo Redentor), e a Pedra da Gávea, entre outros.
Aberto à visitação o ano todo, o parque tem no Corcovado um de seus principais pontos turísticos. Os turistas também procuram o local por suas trilhas para caminhadas e suas cachoeiras.