A UFN III entrará em operação comercial no segundo semestre de 2014 e terá capacidade de produção de 1,2 milhão de toneladas de ureia e 761 mil toneladas de amônia por ano. No caso da amônia, 680 mil toneladas serão utilizadas no processo produtivo da ureia e 81 mil toneladas serão comercializadas.
A fábrica da Petrobras em Três Lagoas será a maior unidade de fertilizantes nitrogenados da América Latina e dobrará a produção nacional de ureia. Com a obra, haverá uma redução das importações do insumo, que é destinado à produção agrícola. Atualmente, o Brasil importa 67% da ureia que consome.
A Petrobras já possui duas fábricas de fertilizantes nitrogenados localizadas nos municípios de Laranjeiras (SE) e Camaçari (BA), que produziram juntas 223 mil toneladas de amônia e 758 mil toneladas de ureia em 2010, ano em que o País produziu 1,27 milhão de toneladas de ureia e importou 2,545 milhões de toneladas do produto. No ano passado, a demanda interna total por ureia foi de 3,815 milhões de toneladas.
Além da UFN III, que terá obras de terraplenagem iniciadas em abril, a Petrobras está desenvolvendo três outros projetos nesse segmento: o Complexo Gás-Químico (UFN IV), em Linhares (ES), com capacidade de produção comercializável de 665 mil toneladas por ano de ureia e 684 mil toneladas por ano de metanol, além de outros derivados; a UFN V, em Uberaba (MG), com capacidade de produção de 519 mil toneladas por ano de amônia; e uma unidade para produção de sulfato de amônio que será instalada na fábrica de fertilizantes de Sergipe.
Com a entrada em operação das UFNs III, IV e V, a Petrobras adicionará ao parque produtivo nacional uma capacidade de 600 mil toneladas por ano de amônia e 1,875 milhão de toneladas por ano de ureia. Somando-se à capacidade de produção das fábricas de fertilizantes da Bahia e de Sergipe, a capacidade total da Petrobras será de 2,931 milhões de toneladas por ano de ureia (71% do consumo nacional de ureia) e 782 mil toneladas por ano de amônia (100% do consumo nacional de amônia).