A expectativa dos petroleiros é de que a estatal apresente uma nova contraproposta a ser avaliada nas várias assembléias gerais que a categoria realizará para decretar ou não a greve geral no dia 5. Os petroleiros ameaçam paralisar a produção e estender a greve por tempo indeterminado, no início da próxima semana, caso a empresa não reveja sua intenção de distribuir 13% dos dividendos. Os petroleiros reivindicam um percentual de 18%.
Depois de três encontros de negociações na semana passada, sem que se chegasse a um consenso, representantes dos
sindicato de petroleiros de todo o país ligados à FUP estiveram reunidos num hotel do centro do Rio de Janeiro, na última sexta, quando foi discutido e aprovado o indicativo de greve a partir da próxima terça, com paralisação da produção.
Na semana retrasada, o Sindipetro/RJ entregou em greve de cinco dias na Bacia de Campos, a maior província petrolífera do país e que responde por cerca de 80% de toda a produção da estatal. Eles reivindicavam o pagamento do 15o dia de embarque – atualmente a empresa só considera o embarque de 14 dias.A Petrobras informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que está aberta ao dialogo e que as negociações com a categoria continuarão.