O último registro de movimentação relevante foi em 2002, com 26 transações em todo o ano, segundo a empresa de auditoria e consultoria. A KPMG atribui o aumento no número de negócios à expectativa de crescimento das reservas brasileiras de petróleo e gás com a camada pré-sal.
Do total de 21 transações, 13 foram realizadas por companhias brasileiras adquirindo outras brasileiras ou estrangeiras, com destaque para Petrobras e empresas fornecedoras de máquinas e equipamentos e prestadores de serviços. Petroleiras internacionais também mostraram apetite e fizeram aquisições nesse período. Entre janeiro e junho, foram anunciadas oito operações de estrangeiros comprando companhias brasileiras.
Segundo o diretor da área de Corporate Finance da KPMG no Brasil e especialista no segmento, Paulo Guilherme Coimbra, o setor passa por um processo consolidação, principalmente entre fornecedores de máquinas e equipamentos e prestadores de serviços da indústria.
? A maioria das transações realizadas neste período foi por empresas deste perfil e a tendência é que esse movimento continue ? diz Coimbra.