Mesmo com a proximidade da colheita de trigo no Brasil, os preços do cereal atingiram os maiores patamares do ano, em termos reais, em algumas regiões do Brasil. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) esse cenário se deve principalmente às projeções de diminuição de área e à ausência de vendedores no mercado.
Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgados na quinta-feira, dia 10, apontam que a área alocada ao trigo neste ano deve ser de 1,83 milhão de hectares, 4,9% abaixo do estimado em julho e 13,6% menor que o cultivado no ano anterior. Esses reajustes, por sua vez, estão atrelados às reduções de área no Paraná e no Rio Grande do Sul, de 20,4% e 7,2%, respectivamente, frente à temporada anterior.
Na quinta-feira o indicador Cepea/Esalq no Rio Grande do Sul atingiu R$ 666,08, maior patamar do ano.