Mesmo com a colheita em reta final no Paraná e avançando no Rio Grande do Sul, os preços do trigo continuam em altos patamares. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse cenário se deve à alta do dólar entre 20 e 27 de outubro, de 1,8% – na última quinta, dia 26, a moeda atingiu o maior valor nominal desde julho de 2017, de R$ 3,276.
A paridade de importação se elevou e compradores voltaram suas atenções ao produto nacional. Além disso, a baixa oferta e a qualidade inferior do trigo também têm contribuído para as altas.
Quanto às negociações, ocorrem pontualmente, uma vez que moinhos têm bons estoques. Apesar disso, o mercado apresentou melhor liquidez frente às semanas anteriores, visto que os lotes ofertados contêm os primeiros volumes colhidos e apresentam qualidade superior.