Rio Grande do Sul anuncia R$ 21 milhões para reestruturação da Fepagro

Relação dos investimentos inicia com o repasse de R$ 6,6 milhões do PACO secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, e o presidente da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Danilo Rheinheimer dos Santos, anunciaram nessa terça, dia 9, investimentos de mais de R$ 21 milhões na revitalização da Fundação. A reestruturação começa com a nomeação de 30 novos funcionários, aprovados em concurso realizado ano passado, que será publicada no Diário Oficial nos próximos dias.

A relação dos investimentos inicia com o repasse de R$ 6,6 milhões do Pacote de Aceleração do Crescimento (PAC) 2009, recursos federais oriundos da Embrapa, sendo que R$ 3 milhões são para reforma estrutural da sede central em Porto Alegre (RS) e R$ 3,6 milhões para a compra de equipamentos e veículos para as 23 unidades do Estado. Após a prestação de contas deste valor, está prevista a liberação de mais R$ 4,6 milhões.

As unidades de Caxias do Sul e Veranópolis vão receber R$ 950 mil para reforma e investimentos gerais oriundos do Corede Serra. O projeto Mais Água, que está em fase final de elaboração, prevê investimentos de R$ 11 milhões para serem aplicados em pesquisas de água e solo integrando ações da Fepagro a outras instituições de pesquisa como Ceitec, UFRGS, UFSM, Embrapa e universidades regionais.

Segundo o secretário Mainardi, diante da crescente demanda mundial por alimentos, o Rio Grande do Sul vai participar ativamente deste processo investindo em pesquisa e conhecimento tecnológico, capaz de contribuir para o aumento da produtividade agropecuária.

? Vamos recuperar a Central Rio-Grandense de Inseminação Artificial (Cria), transferindo-a para a unidade de Hulha Negra, atuaremos na área de sanidade animal, melhoramento da genética vegetal e na estruturação da central agrometeorológica ? disse o secretário.

O presidente da Fundação destacou que dos 24 pesquisadores que assumem as funções de pesquisa, 23 são doutores e um é graduado. Rheinheimer diz que o Governo do Estado está criando as condições para a Fepagro, que já foi uma grande pesquisadora de culturas como o feijão, volte a investir neste setor.

? Podemos criar parcerias com entidades como a Embrapa e universidades para retomar pesquisas em culturas de subsistência como o feijão e o milho. De imediato estão assumindo quatro melhoristas e dois especialistas em feijão ? concluiu.