A demanda por farinha de trigo aumentou no encerramento de fevereiro, mas as cotações da matéria-prima não reagiram. Conforme colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), alguns agentes de indústrias alimentícias e de setores de varejo adiantaram as compras do derivado, devido ao recesso de carnaval e à consequente dificuldade de encontrar caminhões disponíveis para entrega nesse período.
Além disso, o consumo de produtos finais também teria se aquecido, fazendo com que a indústria aumentasse as compras de farinha. Já quanto ao trigo em grão, a comercialização está bastante lenta.
Segundo pesquisadores do Cepea, moinhos brasileiros continuam abastecidos, com algumas unidades apenas recebendo o cereal já comprado e/ou importado. Assim, as negociações têm ocorrido de forma pontual e regionalizada e os preços seguem praticamente estáveis.