“A medida que nos aproximamos do estágio de florescimento na região, a falta de chuvas torna-se cada vez mais crítica e uma ameaça maior à produção de trigo”, afirmou a instituição financeira.
Se as chuvas não voltarem nas próximas semanas à região, que já enfrenta a seca, é bastante provável que parte significativa da colheita seja perdida, o que diminuiria a oferta global e apertaria os estoques na Europa. Se os problemas atuais na Rússia evoluírem como estimam as previsões climáticas, os preços dos futuros do trigo negociados na Europa devem superar os da Bolsa de Chicago (CBOT).
A melhor oportunidade de negócio chegará quando o equilíbrio entre oferta e demanda será o mais apertado na Europa, segundo o banco. No e-CBOT, o contrato julho do trigo chegou a saltar 30,25 cents, ou 4,9%, para US$ 6,3875/bushel com as preocupações com as safras de trigo na Rússia, Austrália e Estados Unidos.