O ICS de maio foi de 133,4 pontos, contra 134 pontos em abril. Apesar de ser a primeira divulgação do índice, a comparação com o mês anterior foi possível porque a pesquisa com empresas do setor é feita desde junho de 2008, mas as informações não eram usadas para consolidar um índice setorial.
Segundo a FGV, mesmo com o recuo no índice pela segunda vez consecutiva, “o patamar é elevado”. O índice de maio foi o quarto maior dos 24 meses observados até agora. Sales explicou que o ICS é composto pela percepção do momento atual e pela expectativa para três e seis meses à frente.
? O que responde por essa desaceleração é a redução das expectativas para o futuro ? disse.
Ele acrescentou que essa perspectiva de acomodação no setor está alinhada com a expectativa de analistas de redução do ritmo de crescimento econômico.
O consultor da FGV acrescentou que a sondagem feita com empresas do setor ajudará o Banco Central a analisar a conjuntura, além de subsidiar consultores e empresas na tomada de decisões. Segundo ele, a sondagem de serviços é uma experiência recente até mesmo em países europeus, porque trata de um setor heterogêneo, com empresas de tamanhos diferentes e segmentos variados. A sondagem de serviços foi feita em parceria com o Banco Central e será divulgada mensalmente.