As lavouras de trigo do Rio Grande do Sul estão em um período crítico: a fase de espigamento, quando as plantações ficam altamente vulneráveis às variações climáticas. A área plantada no estado é de 739,4 mil hectares, o que corresponde a 37% das terras ocupadas com a cultura no Brasil, segundo dados da Emater.
De acordo com a entidade, 19% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 50% em floração, 30% na fase de enchimento do grão e 1% encontram-se maduras e prontas para serem colhidas.
Já a área cultivada com canola no Rio Grande do Sul nesta safra é de 32,7 mil hectares, com rendimento médio estimado em 1.258 quilos por hectare. Entre as lavouras do estado, 17% estão em floração, 59% em enchimento de grãos, 14% estão madura prontas para colher e 10% já foram colhidas.
Culturas de verão
Para a safra de milho 2019/2020, a Emater estima área plantada de 771.578 hectares, aumento de 1% em relação à temporada anterior, e produção estimada de 5.948.712 toneladas, o que representa produtividade de 7.710 quilos por hectare. A evolução da cultura começa a ser descrita a partir desta semana.
Segundo o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), o período de plantio ocorre de agosto a janeiro. Entre os municípios da região administrativa da Emater, os que mais avançaram no trabalho de campo foram Santa Rosa e Ijuí.
Pastagens e criações
Tanto as pastagens naturais (campo nativo) como as cultivadas estão no período final do ciclo. Com a aproximação da primavera, começam as novas brotações das naturais nas regiões de Bagé, Pelotas, Santa Maria e de Caxias do Sul, em especial nos Campos de Cima da Serra, e a finalização nas cultivadas de inverno. Observa-se a implantação das pastagens cultivadas de verão, principalmente entre os produtores de leite.