O julgamento sobre a fusão, ocorre nesta quarta, dia 13, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
? Vamos gerar mais e cada vez mais empregos no Brasil ? garantiu Melo Neto.
Ele também prometeu melhorar a relação com o produtor. A empresa tem cerca de 20 mil produtores integrados. Atualmente, a BRF gera 120 mil empregos diretos e 200 mil indiretos. É a terceira maior exportadora brasileira, com R$ 10 bilhões vendidos para o exterior no ano passado, e tem 60 fábricas no país.
Melo Neto disse que as demissões em massa são uma realidade na maioria das fusões, mas que esse quadro não se aplica à BRF.
? Em janeiro deste ano, a empresa tinha 6 mil vagas abertas, e ainda tem dificuldade para preenchê-las.
Para Melo Neto, o risco de aumento de preço percebido pelo Cade não foi sentido pela população desde a criação da BRF.
? Em 2010, o aumento de preço dos nossos produtos ficou abaixo da inflação.
Ele também afirmou que as críticas sobre concentração de mercado em determinados segmentos, como o de massas e pratos prontos, não se justificam pela baixa penetração que esses produtos têm nos lares brasileiros, entre 12% e 20%.
Melo Neto afirmou ainda que há uma “mistificação” sobre a falta de concorrência, e que o fato de a empresa não ter concorrentes à altura atualmente não significa que ela está livre de perder clientes caso cometa erros no tratamento ao consumidor.