Nos últimos cinco anos, o mercado chinês de máquinas e equipamentos agrícolas (plantio, irrigação e colheita) quadruplicou de tamanho ao sair de 70 bilhões de yuans (US$ 10,63 bilhões) para 280 bilhões de yuans (US$ 42,55 bilhões), afirmou Liu Xiaowei, vice-diretor da divisão de mecanização agrícola do Ministério da Agricultura chinês, durante evento do setor realizado em Paris.
Cerca de 52% da força de trabalho nas fazendas chinesas é executada por máquinas, ante 36% em 2006. A meta é chegar a 70% em 2020, de acordo com Zecheng Liu, presidente do Instituto Sichuan de Pesquisa e Design de Maquinário Agrícola. O governo chinês tem dado forte suporte à mecanização, por meio de incentivos fiscais e subsídios, que chegam a representar 30% do preço do maquinário de alta tecnologia.
Embora a maior parte das máquinas comercializadas na China sejam produzidas internamente, várias companhias estrangeiras estão ativas no país por meio de joint ventures, como a norte-americana Deere & Co., a maior do mundo em vendas, e a CNH Global NV (CNH), unidade da Fiat, que fabrica as marcas Case IH e New Holland.
Martin Richenhagen, executivo-chefe da Agco Corp., terceira maior do mundo, disse recentemente que sua companhia planeja construir uma fábrica na China como parte da estratégia de elevar as vendas de colheitadeiras. A empresa é detentora das marcas Massey Ferguson e Challenger.
Os chineses estão ansiosos para receber tecnologia estrangeira para aumentar a produção e a diversificação de sua agricultura, afirmou Laure Elsaesser, representante da UbiFrance, agência francesa de investimento estrangeiro.