Eles tiveram a oportunidade de conferir na prática como tudo funciona no dia das eleições. A maioria das dúvidas foi sobre a urna eletrônica. O embaixador do México, Alejandro de la Peña, afirmou que considera o processo “bom, confiável e com resultados rápidos”. Segundo Peña, no México há testes em algumas regiões do uso de sistemas eletrônicos. Um dos aspectos que o impressionou no processo brasileiro foi o das penalidades para os eleitores que deixarem de votar.
? No México, as sanções são mais suaves. São multas muito pequenas ? disse.
No Brasil, o eleitor que não vota nem justifica a ausência é multado pela Justiça Eleitoral, não pode se inscrever em concurso público, tirar passaporte ou carteira de identidade, renovar matrícula em estabelecimentos públicos de ensino, obter empréstimos em instituições públicas ou participar de concorrência. Caso não vote em três eleições consecutivas, tem o título cancelado.
O embaixador da Tanzânia, Joram Mukama Biswaro, afirmou que hoje também é dia de eleições em seu país e que o processo no Brasil é “confiável”. Assim também avaliou Harry Narine, de Guiana:
? É impressionante. Acho que essa é a visão geral de todos que estão aqui ? disse ele dentro da van que os conduziria para a próxima seção de votação do roteiro de visitas no DF.
Segundo Narine, seu país pretende adotar a urna eletrônica.
O conselheiro político da União Europeia, Mário Rui Queiró, afirmou que o processo eleitoral brasileiro é “exemplo a ser levado em consideração por outros países”.
Para o representante da Argélia, Slim-Ali, o processo no Brasil é muito organizado, mas ele gostaria de conhecer mais detalhes.
? A gente não quer só olhar, quer saber como funciona todo o sistema.
Slim-Ali disse que gostou do sistema biométrico, por considerar moderno.