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Agronegócio

Trump alfineta China e diz querer reformar o comércio internacional

Em seu discurso na ONU, o líder norte-americano falou sobre o momento comercial entre os dois países

Donald Trump, EUA, Estados Unidos
Foto: Shealah Craighead/ The White House

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que busca uma relação comercial justa com a China, e que a Organização Mundial do Comércio (OMC) precisa de mudanças drásticas devido às violações de Pequim.

“Temos a campanha ambiciosa de reformar o comércio internacional”, afirmou Trump, em discurso na Assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Segundo ele, por décadas o sistema comercial global foi explorado facilmente por nações agindo de má fé. 

“Queremos um equilíbrio comercial, tanto justo quanto recíproco”, disse.

Trump disse que a principal preocupação com o comércio é a China, que entrou na OMC em 2001 e prometeu realizar uma série de reformas, o que não aconteceu. “A OMC precisa de mudanças drásticas”, acrescentou. Ele acusou a China de ter um modelo comercial baseado em barreiras, de realizar fortes subsídios estatais a empresas, manipular sua moeda, transferência forçada de tecnologia, roubo de propriedade intelectual e de segredos comerciais, entre outras violações.  

“Para confrontar as práticas injustas, adotei tarifas a bens chineses”, disse ele, acrescentando que, como resultado, as cadeias de fornecimento estão voltando para os Estados Unidos e outros países. Ele reiterou que quer um acordo comercial com a China. “Não vamos aceitar um acordo ruim”.  

Ele também afirmou que acompanha de perto a situação dos protestos pró-democracia em Hong Kong, e que respeita a soberania de cada país, mas espera que a China cumpra seu compromisso de proteger a liberdade e o sistema legal de Hong Kong. 

No discurso, o presidente disse ainda que reformou o tratado comercial com o Canadá e o México, e que está finalizando um novo acordo com o Japão. “Enquanto o Reino Unido se prepara para sair da União Europeia (UE), deixei claro que estamos prontos para completar um acordo comercial que trará muitos benefícios para os nossos países”, afirmou.

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