Na pousada de Raffaelli Sugueglia, por exemplo, o número de hóspedes aumentou 60% em 2012 e, para dar conta da demanda crescente, o dono já planeja ampliar o negócio.
– Estamos buscando investimentos junto ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) para dar uma alavancada, porque é uma coisa prazerosa e vantajosa hoje, investir na área de turismo, principalmente – explica.
O clima de harmonia e interação com a natureza e os animais contagia o turista que está em busca de tranquilidade e bem-estar.
– O prazer de estar junto da natureza hoje é uma necessidade do ser humano – afirma Sugueglia.
Um dos principais atrativos da região para os visitantes são as vinícolas: atualmente, São Roque possui 16 delas. Um dos estabelecimentos da cidade recebe, em média, três mil visitantes por fim de semana. Na vinícola gerenciada por Carlos Almeida, o público pode degustar vinhos e espumantes, além de desfrutar de um espaço que reúne gastronomia, lazer e cultura.
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– Na verdade, é o que chamamos de enoturismo, as pessoas conhecem o vinho e compram os produtos pra consumo. A partir de janeiro, o turista já vai poder participar do processo da produção do vinho – explica Almeida que, além de gerente, é o sommelier da vinícola.
De acordo com a administração, o município de São Roque registra lotação de 85% durante todo o ano. O crescimento do turismo rural foi de 15% em 2012, em relação a 2011. Assim, o setor tem contribuído para a economia local e motivado investimentos do poder público e privado. Em 1999, a cidade contava com apena um restaurante. Hoje, já são 16.
– Todos os estabelecimentos inauguraram há pouco tempo ou são restaurantes mais antigos que ampliaram seus espaços em função da demanda, já que recebemos cerca de 600 mil visitantes durante o ano todo – confirma Sandro Cobello, chefe da divisão de turismo de São Roque.
