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Ubabef é favorável aos novos limites de teor de água para cortes de frango

Segundo o diretor da entidade, adoção de novos parâmetros está correta e facilitará a fiscalizaçãoO diretor do núcleo de produção e técnico científico da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Ariel Mendes, disse que a adoção de novos parâmetros para determinar a quantidade de água nos cortes de frango resfriados e congelados, estabelecidos nesta terça, dia 7, pelo Ministério da Agricultura, está correta e facilitará a fiscalização contra possíveis fraudes no peso.

? O setor enxerga com bons olhos esses novos limites, já que são baseados em uma nova metodologia, que é mais científica, mais confiável, muito mais segura e que é aceita pelo mundo inteiro. É um avanço ? disse o executivo à Agência Estado.

? Ao mesmo tempo facilitará a fiscalização do Ministério e evitará fraudes ? completou.

Segundo ele, os critérios para os limites de água nas aves congeladas e resfriadas eram estabelecidos pela metodologia do descongelamento.

? O setor de produção sempre contestou esse tipo de análise, porque acreditávamos que era muito empírico. Pegava-se a carcaça e deixava derreter a água, mas a temperatura e o tempo variavam muito ? explicou.

? Já com esse novo padrão laboratorial, que é muito bom para as empresas, tanto para o mercado interno quanto externo, consideram-se as proteínas e umidade e a relação entre os dois elementos.

Mendes disse que em março o Ministério já havia estabelecidos novos limites de água para cortes como peito e peito desossado e hoje ampliou para coxas, sobrecoxas e peças inteiras de coxas e sobrecoxas.

? Até o início do ano que vem deverão ser publicados os parâmetros para a carcaça inteira e miúdos ? finalizou.
 
A Seara, empresa do grupo Marfrig, também diz concordar com os novos limites de parâmetros para determinar a quantidade de água.

“A Seara apoiou, por meio de seu corpo técnico na Ubabef, a aplicação de uma tecnologia adequada para mensurar a relação proteína/umidade, por ser a metodologia internacionalmente reconhecida”, disse a companhia, em comunicado.

“Com isso, passaremos a dispor de um conteúdo científico para comprovar na produção e no mercado quem realmente produz de forma ética. Certamente é um marco importante de referência de qualidade que o Ministério coloca à disposição do país que é o maior exportador mundial de frangos e o terceiro maior produtor mundial”, completou a Seara, ressaltando que endossa esse tipo de controle “em prol dos mesmos e para se diferenciar das empresas que insistem em uma prática equivocada de produção”.

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