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União destina 952 mil hectares para a preservação ambiental na Amazônia

Novo processo desburocratiza a gestão das terras, afirma o ministro Pepe VargasO Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) doou nesta segunda, dia 9, ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) 952 mil hectares de terras federais para preservação ambiental da Amazônia Legal - gleba Parauarí, de 472 mil hectares, e gleba Urupadí, de 480 mil hectares, localizadas em Maués (AM). Com a cessão das áreas, o MMA terá condições de concluir os estudos para criação de áreas de preservação.

– Estamos construindo uma governança fundiária que desburocratiza a gestão das terras, compatibilizando a preservação ambiental com garantia de geração de renda para as famílias que vivem na Amazônia – destacou o ministro Pepe Vargas ao lembrar que a destinação destas áreas é resultado do trabalho desenvolvido pela Câmara Técnica de Destinação e Regularização de Terras Públicas Federais na Amazônia Legal, criada em parceria pelo MDA e o MMA.

Para ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a Câmara de destinação de terras é um passo importante na conciliação entre o desenvolvimento econômico e a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade.

– Quando se faz a destinação destas terras se identifica qual o melhor uso. No caso deste quase um milhão de hectare que destinamos hoje, é um consenso dentro dos debates realizados pelo governo que estamos tratando de uma área importante para a preservação, pois tem uma biodiversidade única – avaliou a ministra.

Câmara Técnica

A Câmara Técnica de Destinação e Regularização de Terras Públicas Federais na Amazônia Legal simplifica a destinação de terras federais do MDA para órgãos do governo federal ou para Estados, contribuindo para o combate ao desmatamento com a ampliação da presença do Estado na região. Ao mesmo tempo, a iniciativa garante a gestão mais eficiente das terras federais na Amazônia Legal.

Na prática, o fluxo de destinação de terras que antes era feito por meio de ofício, passa a ocorrer dentro da Câmara em reuniões mensais onde as entidades participantes dialogam para estudar as aptidões das áreas, levantar e trocar informações, registrar as manifestações de interesse oficiais e, ponderadas as considerações de todos, definir a destinação das glebas públicas federais.

Todo o processo de destinação de terras pela Câmara é feito utilizando o novo Sistema de Gestão Fundiária, o Sigef. O Sistema, desenvolvido pela Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (Serfal/MDA) em parceria com o Incra, permite agilizar o processo de destinação de terras pois o sistema automatiza o processo de consulta e destinação de áreas.

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