“O estudo apresentou falhas sérias de projeto e metodologia e não atingiu padrões científicos aceitáveis. Não há necessidade de analisar novamente as avaliações anteriores de segurança da variedade de milho transgênico NK603” disse a EFSA em nota.
Chegaram à mesma conclusão outras análises independentes realizadas pela EFSA e por seis países da UE, segundo a declaração.
O estudo conduzido por Gilles-Eric Seralini e sua equipe na Universidade de Caen, na França, concluiu que ratos alimentados com milho NK603 da Monsanto ou expostos ao pesticida Roundup da companhia apresentaram mais tumores do que os animais alimentados com grão comum.
O NK603 foi desenvolvido pela Monsanto para ser resistente ao herbicida, permitindo que os agricultores usem o Roundup apenas uma vez no ciclo de vida de uma lavoura e economizem dinheiro.
O grupo de Seralini disse que seu experimento foi o primeiro a acompanhar ratos por todo seu período de vida, ao contrário de apenas 90 dias, mas muitos especialistas questionaram sua metodologia, resultados e relevância para humanos.