– A falta de previsibilidade e a ausência e de regras para gasolina são a maior angústia do setor de etanol. O setor avalia que reajuste da gasolina seguirá submetido à política econômica – disse a executiva.
Na avaliação da presidente da principal entidade do setor produtor de etanol e açúcar, o comunicado divulgado pela Petrobras após o reajuste dos preços da gasolina e do diesel deixa claro que nada mudará na política de preços do combustível.
– A formação de preços da gasolina seguirá sem clareza e a gente entende que continua como estava antes, ou seja, a decisão é submetida a vários objetivos de política econômica sejam eles quais forem – disse.
Elizabeth Farina cobrou que as regras de formação do preço da gasolina levassem em conta o preço do mercado internacional do petróleo, a variação cambial, entre outros fatores.
– Mas nesse momento a primazia é do controle inflacionário, com controle de preços importantes. Para o empresário é importante saber quais são os fatores que influenciarão a receita. Mas a leitura é que se faz é que [o reajuste] continuará sendo prerrogativa de quem tem a caneta na mão e que continuará resolvendo determinado problema de política econômica – concluiu.
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