A indústria da cana de açúcar garante que 99,5% do crescimento do etanol no Brasil ocorre em áreas já ocupadas. Porém, um dos argumentos contra o biocombustivel brasileiro é o uso indireto da terra. Legisladores norte-americanos, por exemplo, alegam que mesmo não havendo o plantio da cana em áreas de florestas, este cultivo acaba induzindo o avanço de outras lavouras e, como consequência, incentiva o desmatamento.
? Há toda uma discussão avançando lá fora para a qual devemos estar atentos para evitar que essa discussão se transforme num obstáculo comercial ao BR ? diz o presidente do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) da Fiesp, Roberto Rodrigues.
Para a legislação de países como os Estados Unidos o efeito do uso indireto da terra é um fator que deve ser considerado na hora de autorizar ou não a compra do etanol brasileiro. As leis ainda não foram implementadas, mas já preocupam as lideranças do setor. A Unica lembra que podem ser criadas barreiras não tarifárias.