O anúncio vinha sendo adiado desde agosto por causa de divergências entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. A proposta segue, agora, para aprovação do Congresso Nacional. O ministro da Agricultura Reinhold Stephanes disse que espera que a demanda internacional por etanol aumente cada vez mais e que o Brasil deve estar preparado para atender o mercado externo, já que o interno está bem desenvolvido.
No zoneamento, a área disponível para o cultivo da cana exclui 81,5% do território nacional. A produção não poderá avançar sobre a Amazônia, o Pantanal, a bacia do Alto Paraguai e nem sobre áreas de vegetação nativa. Ainda assim existem 64 milhões de hectares para o plantio. Goiás tem o maior espaço: 12,6 milhões de hectares, seguido de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, hoje o maior produtor. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, destacou que o Brasil está, cada vez mais, reduzindo o desmatamento.