? O projeto ainda não está pronto, mas estamos pensando em dar entrada para financiamento na semana que vem ? antecipou.
Entre outros aspectos, o projeto da Unicamp contempla levantamentos com os tipos de gado provenientes das regiões tropicais brasileiras. Felício citou o exemplo da Austrália no que se refere a investimentos em ciência e tecnologia e defendeu uma maior participação da iniciativa privada no mercado.
A Austrália, segundo ele, precisa do faturamento com a exportação e, por ter clima seco, se dedica a criar e desenvolver novos padrões, mantendo inclusive um órgão paralelo aos órgãos de fiscalização e regulação para dar assistência à indústria e ao comércio da carne.
? A Austrália faz uma coisa que nós brasileiros também devíamos fazer: receber uma visita estrangeira para inspeção de mercado sem precisar do governo para mostrar nada. O governo nunca está totalmente preparado para isso. A iniciativa privada pode fazer isso sem precisar do governo.
Investimento em qualidade para escapar da crise
Felício também defendeu em sua palestra no evento que sejam feitos mais investimentos em qualidade da carne como forma do mercado brasileiro sair da crise financeira global sem seqüelas.
De acordo com Felício, a demanda externa é uma incógnita e exigirá do mercado interno reflexão e investimento. Diante dessa incerteza, a recomendação dele é “parar para pensar, refletir e investir em qualidade para sair bem da crise”.
Felício, que também coordena o programa de Pós-graduação em Tecnologia de Alimentos da Unicamp, foi palestrante sobre rendimentos de carcaça e desossa, importância das boas práticas agropecuárias e tipificação de carcaças e cortes cárneos.
O Congresso Internacional de Pecuária de Corte se encerra nesta sexta, dia 21.