O sub-coordenador do curso de Engenharia Agrícola, Marcelino Hoppe, salienta que é preciso gerar conhecimento em áreas que tragam a realidade do produtor rural.
– É importante que exista um relacionamento entre as áreas. Na extensão rural, por exemplo, podemos fazer coletores solares, conseguindo, com isso, menor gasto de energia elétrica na propriedade, usando isto no aquecimento de áreas, como no cultivo protegido de hortaliças – diz.
Conforme Hoppe, o fato de muitos alunos já estarem no mercado de trabalho facilita o contato com as empresas. Ele salienta que este tipo de profissional é interessante para a demanda do setor, pois já aliam a teoria com a prática.
– A maioria dos nossos alunos são filhos de agricultores. Eles trabalham durante o dia aqui nas empresas de Santa Cruz do Sul, principalmente na área de tabaco, mas todos eles com forte vivência no meio rural. Eles voltam todo final de semana ou mesmo durante à noite para suas propriedades. E isso traz a ligação entre a teoria e a prática – ressalta.
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Segundo o professor, a demanda mundial por alimentos está chamando a atenção dos estudantes, o que tem atraído novos alunos. Ele acredita que, a médio prazo, a procura pelos cursos da área agrícola vai aumentar.
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