O mercado esperava uma leve piora nas condições das lavouras de soja norte-americanas, mas foi contrariado com o anúncio de que elas ainda se mantém na mesma situação da semana anterior, ou seja 54% estão em boas ou excelentes condições, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Isso pode estar influenciando as movimentações negativas desta terça-feira, na Bolsa de Chicago.
Segundo o USDA, até 28 de julho, 54% estavam entre boas e excelentes condições, 33% em situação regular e 13% em condições entre ruins e muito ruins. A única diferença em relação a semana anterior é que 34% estavam em situação regular e 12% ruins.
Isso pode estar influenciando, pelo menos inicialmente, as cotações da soja na Bolsa de Chicago. Nesta terça-feira, dia 30, os contratos do grão com entrega em agosto abriram com queda de 1,50 centavos de dólar por libra-peso ou 0,16%, a US$ 8,84 por bushel. A posição novembro (com maior liquidez) está em US$ 9,02 por bushel, com perda de 1,75 centavos de dólar por libra-peso ou 0,19%.
Preço da soja sobe no Brasil
Na segunda-feira, dia 29, as cotações da oleaginosa e o dólar fecharam o dia em alta e ajudaram a valorizar a saca no Brasil. Com isso, os preços da soja subiram nas principais praças do país. Mas, segundo a consultoria Safras & Mercado, as bases de compra e venda seguem muito distantes e, em função disso, poucos negócios foram realizados.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 74 para R$ 74,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 73,50 para R$ 74. No porto de Rio Grande, preço passou de R$ 78,50 para R$ 79,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 72 para R$ 73 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 78 para R$ 79.
Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 68,50. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 68,50 para R$ 69,50. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 71.