A produção de café do tipo arábica está projetada em 38,5 milhões de sacas, uma queda de 6% em relação à temporada anterior. Segundo o USDA, a bienalidade negativa (o café alterna ano de safra cheia com outro de baixa produção) no sul e no centro-oeste de Minas Gerais, principal Estado produtor, deve ser parcialmente compensada pelo bom potencial de produção no leste de Minas e no Espírito Santo. Isso, portanto, reduz a diferença global entre a safra cheia e a produção menor do ano seguinte.
A produção de café robusta está estimada em 15,2 milhões de sacas, semelhante ao resultado da safra anterior (15 milhões de sacas), “principalmente por causa do bom potencial de produção no Espírito Santo”, diz o USDA.
O mais recente levantamento oficial da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado no mês passado, estimou a safra brasileira 2013/2014 em 48,59 milhões de sacas. O resultado corresponde a uma redução de 4,4% (2,23 milhões de sacas) quando comparada com a produção de 50,83 milhões de sacas obtidas na temporada anterior. A produção de café arábica foi estimada em 36,41 milhões de sacas. A produção do robusta foi projetada em 12,18 milhões de sacas.
O USDA avalia que a exportação brasileira de café em 2013/2014 deve alcançar 31,04 milhões de sacas, volume semelhante ao do período anterior (31 milhões de sacas). No fim do período 2013/2014, o estoque de café no Brasil foi projetado em 8,233 milhões de sacas, aumento de 1,51 milhão de sacas em relação ao fim da safra 2012/2013 (6,723 milhões de sacas).