O USDA projeta um clima favorável para as lavouras norte-americanas em 2013, bem diferente da seca do ano passado, que prejudicou a produção do país.
“Um retorno ao clima de verão normal sustenta uma forte recuperação do rendimento do milho à medida que a seca no outono e inverno (do Hemisfério Norte) tem pouca correlação com as condições durante a temporada de desenvolvimento seguinte e seus eventuais resultados”, disse o USDA.
Segundo as autoridades do órgão, as condições de seca persistem em boa parte dos EUA, mas ainda há tempo suficiente para o clima mudar antes que os produtores de soja e milho semeiem suas lavouras.
O órgão divulgou também previsões para as exportações norte-americanas. Para o governo norte-americano, a demanda estrangeira por milho dos EUA em 2013/2014 será firme. O órgão estimou vendas externas de milho do país no próximo ciclo de 1,5 bilhão de bushels (38,10 milhões de toneladas), acima dos 900 milhões de bushels estimados para 2012/13 (22,86 milhões de toneladas).
A expectativa de aumento da produção em 2013/2014 deve mais do que compensar a demanda crescente, mantendo os preços baixos e o milho norte-americano competitivo frente a concorrentes como o Brasil, conforme o USDA.
“A demanda global por milho deve disparar em 2013/2014 devido à queda dos preços, à expansão econômica continuada e ao crescimento da demanda por alimentação animal”, apontou o órgão.
O governo norte-americano também prevê exportações de soja de 1,5 bilhão de bushels (40,83 milhões de toneladas) em 2013/2014.
Para o trigo, o USDA estima rendimento de 45,2 bushels por acre (3,04 toneladas por hectare) e exportações de 950 milhões de bushels (25,86 milhões de toneladas) em 2013/2014. Já para o algodão, a previsão do órgão é de que os EUA exporte 11,3 milhões de fardos em 2013/2014 (2,46 milhões de toneladas).
O USDA também divulgou projeções para a safra doméstica de açúcar em 2013/2014. O órgão prevê que os EUA produzam 4,8 milhões de toneladas curtas (4,35 milhões de toneladas) a partir da beterraba e 3,83 milhões de toneladas curtas (3,47 milhões de toneladas) a partir da cana.