Apesar de ter atingido a máxima do dia de US$ 10,33 por bushel, o contrato com vencimento para julho de 2018 recuou e fechou com alta de 0,5%
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta quinta-feira (10) em alta. Em dia volátil, o relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) determinou a alta, que foi limitada pela fraca demanda pelo produto americano, em meio às tensões comerciais entre China e Estados Unidos.
O relatório de maio do USDA projetou estoques de passagem de soja americanos abaixo do esperado, tanto para a atual (2017/2018) como para a próxima temporada. A primeira previsão para a safra dos EUA em 2018/2019 também ficou abaixo da estimativa do mercado.
Os estoques finais em 2017/2018 estão projetados em 14,42 milhões de toneladas. O mercado trabalhava com 14,72 milhões de toneladas. Em abril, a estimativa era de 14,97 milhões de toneladas.
O USDA indica estimativa de exportação para 2017/2018 de 562 mil toneladas, repetindo abril. O esmagamento está estimado em 541 milhões de toneladas do mês anterior.
Nova safra
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A entidade divulgou ainda os primeiros números para a temporada 2018/2019, com a produção de soja estimada em 116,5 milhões de toneladas. O mercado apostava em 117,3 milhões de toneladas.
Os estoques finais para a temporada 2018/2019 estão indicados em 11,3 milhões de toneladas. O mercado projetava 14,94 milhões de toneladas.
A produção foi mantida em 119,52 milhões de toneladas. No ano anterior, a produção foi de 116,92 milhões de toneladas.
Preços sobem
Com a divulgação do relatório, as cotações de julho 2018 que já operavam com leve alta passaram a trabalhar acima de US$ 10,33 por bushel, ou seja, alta superior a 1%, frente aos valores de abertura do dia (US$ 10,17).
Entretanto pouco antes do mercado encerrar este vencimento recuou um pouco e fechou cotado a US$ 10,21 por bushel.
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