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Usina de Itatinga apresenta problemas para abastecer demanda elétrica do Porto de Santos

Hidrelétrica que abastece o porto já tem 100 anos; com a expansão dos terminais e a mudança de equipamentos, a demanda não consegue ser atendidaO Porto de Santos (SP) é abastecido pela Usina de Itatinga, no interior paulista, que tem mais de 100 anos. Durante muito tempo, a hidrelétrica forneceu a quantidade suficiente de energia para o funcionamento das atividades portuárias, mas a expansão dos terminais e a mudança de equipamentos criaram uma nova demanda, que já não consegue mais ser atendida.

De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Usina de Itatinga, que fornece cerca de 70% da energia utilizada pelo Porto de Santos, não tem dado conta da demanda. Dos 15 megawatts que eram fornecidos, a usina só tem produzido cerca de nove megawatts, devido ao baixo nível do reservatório, provocado pela estiagem.

– Com menos água, há menos fornecimento de energia. Estamos com dificuldades dentro da área do porto, não a ponto de deixar o porto sem energia, mas com redução em alguns trechos – destaca o diretor de infraestrutura da Codesp, Paulo Vicente.

– A capacidade da usina está totalmente tomada. A usina é antiga, defasada, está passando por um processo de modernização. No entanto, alguns operadores ainda permanecem sem comprar a necessidade que efetivamente precisam de outras concessionárias – diz o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos da Prefeitura de Santos (SP), José Eduardo Lopes.

Segundo o secretário, os operadores que ainda recebem a energia gerada por Itatinga estão sem abastecimento nos horários de pico, sendo obrigados a paralisar as atividades até o sistema voltar ao normal.

– Estamos vendo interrupções das operações, de terminais de grãos, no carregamento dos navios e no recebimento das cargas. Isso tem atrasado e contribuído para que tenhamos problemas na logística das cargas vindas para o porto – salienta Lopes.

Para dar conta, o terminal já trabalha com um sistema de restrição de uso de energia, e começa a estimular as atividades aos finais de semana, período de menor consumo. Com receio de maiores problemas e sobrecargas frequentes no pico da safra de grãos, Lopes alerta para a necessidade de fontes alternativas para o abastecimento de energia no porto.

– O fato é que a Usina de Itatinga está no limite e não tem como melhorar isso. Então, os operadores precisam ter fontes alternativas, por exemplo, através de usina de gás que possa fornecer energia, e outros meios para que possamos garantir a operação total do porto, minimizando problemas de logística que já existem – afirma Lopes

De acordo diretor de infraestrutura da Codesp, enquanto não forem encontradas as alternativas, os terminais continuarão a sofrer as paradas programadas no fornecimento de energia.

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