Organizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o leilão está dividido em duas fases: a primeira é a etapa uniforme, na qual os vendedores poderão submeter, a cada rodada, o volume de energia que desejam negociar. Nessa fase, os preços são decrescentes e o empreendedor tem a liberdade de decidir se irá vender ou não as suas ofertas ao preço corrente do certame. Quando a oferta for um pouco superior à demanda, a sistemática do leilão encerrará esta fase.
A segunda fase é a etapa discriminatória, que determinará o preço final de negociação da energia dos projetos. Nessa etapa, os investidores fixarão o valor de comercialização da quantidade de energia fixada no fim da etapa uniforme. A sistemática prevê que serão contratados os projetos com o menor preço até que o volume de energia selecionado atenda a demanda das distribuidoras. Concluído isso, o leilão estará encerrado.
Para o leilão desta quinta, a oferta de projetos eólicos e térmicas a biomassa deve somar 7,5 mil MW, considerando nesse número as usinas habilitadas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o resultado do leilão de energia nova que contratou a demanda do mercado cativo em 2014 (A-3), realizado nessa quarta. Dos 7,5 mil previstos, 4,98 mil MW devem se referir aos projetos eólicos e 2,55 mil MW às térmicas a biomassa.
No leilão A-3, dessa quarta, foram contratados 1,068 mil MW de energia eólica, a um preço médio de R$ 99,57 por MWh, e 198 MW de térmicas a biomassa, a um valor médio de R$ 102,41 por MWh.