De acordo com levantamento apresentado pelo executivo, outras 45 usinas, com representatividade de 18% na moagem da região, necessitam de algum tipo de recuperação; 43 (35%) têm endividamento adequado e 14 indústrias (36,5%) apresentam pleno acesso ao capital.
– A tendência de as empresas irem se avermelhando é inexorável – afirmou Figliolino, referindo-se às dificuldades enfrentadas pelo setor.
Segundo ele, o crescimento na produção de açúcar e etanol no Brasil será por meio da ampliação de usinas, nos chamados projetos brownfields, em detrimento da construção de novas unidades, nos greenfields.
Ainda de acordo com o executivo do Itaú BBA – cuja carteira de clientes reúne 68 grupos sucroalcooleiros -, a rentabilidade com as operações de açúcar VHP (bruto, de alta polarização) deve ser negativa em 3% na safra 2013/2014. De acordo com ele, os preços da commodity estão abaixo do custo operacional das usinas.