? Mudanças devem ser feitas no Congresso (Câmara) e no Senado, mas não podemos voltar à estaca zero com um novo governo ? disse o executivo. Para ele, é preciso uma solução urgente e definitiva para o impasse da reserva legal, que ameaça milhares de hectares de cana, disse, numa referência à punição prevista no Código Florestal aos agricultores que possuem áreas com menor porcentual de matas e florestas.
O relatório do deputado Aldo Rebello (PCdoB-SP), defendido pela bancada ruralista, prevê, entre outras mudanças, anistia parcial a agricultores.
? A votação do relatório do deputado Aldo Rebello ainda este ano na Câmara é imprescindível, especialmente porque o assunto foi exaustivamente debatido; os conflitos decorrentes da aplicação do Código geram insegurança ? completou.
Ao lado de Lula, Jank participou hoje do evento que marcou o início das obras do alcoolduto da PMCC, em Ribeirão, cerimônia na qual foi assinado ainda um plano para a capacitação de até 25 mil trabalhadores da cana-de-açúcar, principalmente os cortadores que perderão empregos com o avanço da mecanização na cultura.
Feraesp
No evento, Jank foi sucedido pelo pronunciamento do presidente da Federação dos Trabalhadores Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), Elio Neves, que cobrou a distribuição de riqueza do setor sucroalcooleiro.
? Sem a luz do sol e sem os trabalhadores não haverá etanol para tocar o alcoolduto; precisamos do álcool abastecendo os carros, mas precisamos abastecer também a mesa de comida dos trabalhadores e essa questão não foi resolvida. Vamos incorporar a alimentação, a saúde, educação e a participação efetiva dos trabalhadores nessa riqueza ? disse Neves.